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Efeito sanfona é mais perigoso do que você imagina

Emagreça devagar e com saúde para prevenir problemas do coração e diabetes

Dietas radicais prometem mudanças de manequim em tempo recorde. Mas, sempre que você emagrece a jato, corre o risco de recuperar o peso perdido na balança pouco tempo depois deles terem sido eliminados e, assim, entrar no temido efeito sanfona.

É bem capaz que você já esteja familiarizada com ele e tenha visto seu peso oscilar em questão de meses. Se isso está mesmo acontecendo, fique atenta! Uma pesquisa publicada no periódico americano New England Journal of Medicine acaba de comprovar que engordar e emagrecer o tempo todo aumenta o risco de problemas cardiovasculares e de morte prematura, especialmente entre pessoas que já apresentam fatores de risco para doenças do coração, como níveis altos de colesterol.

Os estudiosos acompanharam mais de 9 mil pessoas entre 35 e 75 anos de idade, por 5 anos, e registraram o peso de todas elas, a cada intervalo de seis meses. Conclusão: a flutuação constante de 1 quilo na balança já é suficiente para aumentar o risco de problemas cardiovasculares em 4% e o de morte prematura em até 9%. E pior: pessoas que entram no efeito sanfona com mais de 4 quilos têm uma incidência 124% maior de ataques do coração quando comparadas com aquela que mantêm o peso estável a vida toda.

Outro motivo para controlar o ponteiro da balança é que, além dos problemas citados até aqui, os pesquisadores encontraram uma relação direta entre a oscilação recorrente de peso e o desenvolvimento de diabetes.

Por isso, se você quer eliminar alguns quilinhos, invista em dietas que orientam para uma reeducação alimentar. Assim, você emagrece devagar, mas consciente das novas escolhas alimentares e sem efeito sanfona (ufa!).

Fonte: www.boaforma.abril.com.br

5 sugestões para deixar o lanche dos diabéticos mais saudável

Evite ficar muito tempo em jejum para não sofrer com a indesejável hipoglicemia

Depois de dicas espertas e saborosas para o café da manhã, almoço e jantar dos diabéticos, chegou a vez do lanche. Afinal, pequenas mudanças no cardápio podem fazer uma grande diferença na saúde de quem tem essa doença.

Alimentação não é sinônimo de proibição, mas de inclusão de itens simples e saudáveis”, opina a nutricionista e chef Flora Spolidoro, da Day by Diet, em São Paulo.

Ao seguir as dicas abaixo, você vai ver que “sucumbir” ao apelo da fome no meio da tarde não significa um descuido com seu corpo. Pelo contrário! Olha só:

Sucos por água aromatizada

A sugestão da nutricionista Renata Juliana da Silva, da Universidade de São Paulo (USP), é enriquecer a água mineral com frutas frescas (laranja, limão, lichia, kiwi…), ervas aromáticas (menta, hortelã e erva-doce), raízes (gengibre) e especiarias (anis, cravo e canela em pau). Além de ser uma alternativa ao suco, a mistura hidrata e dispensa o uso de açúcar ou adoçantes. Faça um rodízio com os ingredientes de sua preferência para não enjoar.

Barrinha de cereais por mix de oleaginosas

Algumas marcas de barras de cereal carregam no açúcar e no sódio e, pra piorar, apresentam poucas fibras. Ao optar por um mix de castanhas, amêndoas e nozes, você garante antioxidantes e gorduras que atuam em prol do coração. Mas contente-se com um punhado, já que esses itens são calóricos.

Bolacha recheada por mix de frutas desidratadas

Os biscoitos com recheio estão entre os produtos que ainda podem concentrar gordura trans – ou, como substituta dela, a versão saturada. Então, a dica é trocá-los por frutas secas, caso do damasco e da uva-passa, que entregam minerais como zinco, aliado da imunidade. O único senão é o grande aporte de calorias.

Tapioca com manteiga por tapioca recheada com queijo magro

A massa é, basicamente, fonte de carboidrato – nada muito diferente do pão branco. Para tornar a tapioca uma opção bacana, o segredo é caprichar na qualidade do recheio. Queijos magros, caso do cottage, e frutas picadas são exemplos de ótimos parceiros para equilibrar a glicemia.

Fonte: https://saude.abril.com.br

 

 

Lentilha baixa o colesterol e afasta o diabetes

A leguminosa é rica em fibras, proteínas e antioxidantes, um combo poderoso para a saúde

Sorte de quem inclui a lentilha no dia a dia e não apenas nas celebrações da passagem de ano. A escolhida como símbolo da fartura na festa de Réveillon ostenta vantagens ao corpo. Embora aqui no Brasil ela não esteja no cotidiano, na Europa e na Ásia — sua terra natal, diga-se — marca presença nas mais variadas preparações, sendo uma das principais fontes proteicas em locais onde o vegetarianismo sobressai, caso da Índia.

Também oferece minerais como o ferro, o magnésio e o fósforo, trio que dá um chega pra lá no cansaço. Uma de suas maiores riquezas, no entanto, é mesmo a quantidade de fibras.

Aliás, essa opulência faz com que alguns fujam do alimento por temer os desconfortáveis gases. Uma estratégia para evitar o problema é deixar os grãos de molho durante a noite e trocar a água antes do cozimento.

Também é fundamental caprichar na mastigação. Vale a pena, até porque é justamente pelo seu alto teor fibroso que a leguminosa é apontada como uma senhora protetora do peito.

Suas fibras solúveis passam pelo processo de fermentação no intestino, dando origem a certos ácidos graxos capazes de inibir a produção do colesterol lá no fígado. As taxas da molécula gordurosa, então, tendem a baixar e as artérias ficam livres de sufocos.

Consumir o alimento cerca de três vezes por semana também já foi associado à proteção contra o desenvolvimento de diabetes. Que tal dar uma chance à lentilha no dia a dia?

Um conselho

Para usufruir do ferro oferecido por essa leguminosa, um macete é consumir seus grãos junto a fontes de vitamina C. O nutriente encontrado na acerola, na laranja, nos brócolis e na couve favorece a absorção e o aproveitamento do mineral que combate a anemia.

Raio X da lentilha*

Energia: 93 calorias
Proteínas: 6 g
Fibras: 7,9 g
Ferro: 1,5 mg
Fósforo: 104 mg
Magnésio: 22 mg

*Os valores se referem a 100 gramas, o correspondente a 1 concha grande lentilha cozida

Fonte: Esse texto foi retirado do livro “50 Alimentos Funcionais”da revista SAÚDE – www.saude.abril.com.br

Brócolis e fibras: como alimentos ajudam no tratamento de diabetes

A dieta é fundamental para o controle de quem tem diabetes do tipo 2

No entanto, o cuidado não está apenas na redução da ingestão de açúcares, estudos mostram que a inclusão de certos alimentos tem resultado efetivo no tratamento no tratamento da doença. Entre os alimentos recomendados estão brócolis, couve, repolho e outros alimentos ricos em fibras.

Estudo recente publicado na revista Science Translation Medicine endossa essa tese, identificando no brócolis como um “remédio” efetivo no tratamento do diabetes do tipo 2.

A pesquisa, realizada com ratos e humanos, mostrou que o brócolis tem um composto (glucorofanina) que o corpo transforma em sulforafano, e esse antioxidante reduz a produção de glicose pelo fígado. A atuação desse composto seria semelhante à de um dos medicamentos mais usados no tratamento de diabetes, a metformina.

O mesmo composto químico pode ser encontrado em outros alimentos da mesma família, como a couve, a couve-flor, couve-de-bruxelas, repolho e folhas de mostarda, explica Maristela Strufaldi, nutricionista da Sociedade Brasileira de Diabetes.

O diabetes atinge 9 milhões de brasileiros, segundo Pesquisa Nacional de Saúde de 2015, com maior prevalência na população a partir dos 60 anos. E o tipo 2, relacionado à alimentação e obesidade, é o tipo mais comum.

Colocando no cardápio

A nutricionista Carolina Guerini, professora da Universidade Federal do Rio Grande Sul, estudou em seu doutorado os efeitos do sulforafano. Segundo ela, outros estudos já haviam apontado a eficácia do composto na prevenção do desenvolvimento de câncer, “especialmente de intestino”.

“Sabe-se que pessoas que comem um prato de sobremesa de brócolis de 3 a 4 vezes por semana têm uma prevalência mais baixa de doenças crônicas, como o câncer. E a quantidade de sulforafano contida neste pratinho é mais ou menos semelhante à do presente no estudo”.

No estudo mais recente, os cientistas norte-americanos utilizaram extrato de broto de brócolis em cápsula. “O brócolis cozido tem uma biodisponibilidade maior. Não precisa estar hipercozido, uma leve cocção já deixa ele no melhor ponto de absorção desse composto pelo nosso corpo”, diz Guerini.

A fritura, por outro lado, não é recomendada, já que alimentos antioxidantes são sensíveis a altas temperaturas e perdem suas propriedades.

Fibras para que te quero!

Alimentos ricos em fibras, como lentilha, grão-de-bico, aveia e frutas, também são importantes na prevenção e no tratamento do diabetes do tipo 2.

As fibras fazem com que haja a diminuição da absorção de gordura dos alimentos, ajudando o indivíduo a manter um peso saudável. Já no tratamento, de acordo com Guerini, “a fibra lentifica a absorção do carboidrato, fazendo com que com que a glicemia não se eleve tanto”.

Além disso, elas ajudam a regular a flora intestinal –e é no intestino que é transformada boa parte da glucorafanina em sulforafano, após a ingestão do alimento. De acordo com estudos, a ingestão diária de 30 a 35g de fibras pode reduzir a incidência de diabetes do tipo 2. Uma maçã de tamanho médio tem cerca de 4,5g de fibras, ao passo que uma porção de 100g de grão-de-bico contém, em média, 17g de fibras.

Alimentação saudável

Para a endocrinologista Silmara Leite, a descoberta corrobora a importância da alimentação no tratamento. “Podemos entender melhor agora porque os pacientes diabéticos que tinham uma alimentação balanceada com grande presença de crucíferas no cardápio tinham uma reposta superior àqueles que não tinham esses alimentos na dieta”.

De acordo com a IDF (Federação Internacional do Diabetes), um estilo de vida saudável pode prevenir em pode prevenir em até 70% o diabetes 2.

Strufaldi lembra que não basta incluir o brócolis no prato, é preciso seguir uma alimentação balanceada. O ideal é que a dieta seja rica em vegetais, legumes e frutas, castanhas e carnes brancas.

Fonte: www.uol.com.br

 

Álcool pode ser mais prejudicial para as mulheres

Estudo sugere que, especificamente no sexo feminino, as bebidas alcoólicas estão associadas a maiores níveis de açúcar no sangue, indicativo do diabetes

O abuso de cerveja, vinho e afins não faz bem para ninguém — mas, pelo menos quando o assunto é diabetes, parece que a ala feminina sofre ainda mais.

O alerta veio da Universidade de Umeå, na Suécia, onde pesquisadores acompanharam 897 pessoas dos 16 aos 43 anos.

Ao final desse período, os voluntários tiveram a glicemia (açúcar circulante no sangue) medida e preencheram um questionário sobre a quantidade de álcool que costumavam tomar.

As mesmas perguntas foram respondidas aos 18, 21 e 30 anos.

De modo geral, constatou-se que os homens ingeriam mais bebidas alcoólicas e apresentaram uma glicemia maior em comparação às mulheres.

No entanto, foi somente nelas que os cientistas notaram a relação entre um consumo alto e uma quantidade maior de açúcar no sangue após os 40 anos.

Aqui, cabe lembrar que taxas dessa substância cronicamente elevadas definem a presença do diabetes.

Ainda não se sabe por que o organismo feminino reage de maneira diferente aos drinques.

“O etanol, porém, já foi ligado à resistência insulínica em outros trabalhos por favorecer o acúmulo de gordura no fígado”, destaca o endocrinologista João Eduardo Salles, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Nesse sentido, tão importante quanto a moderação nas doses é adotar bons hábitos, como seguir uma dieta saudável e praticar atividade física regularmente.

Uma noitada por mês regada a quatro ou mais latinhas de cerveja com 5 a 6% de teor alcoólico já extrapolaria o limite mensal observado, que fica na casa dos 48 gramas de etanol segundo o experimento em questão.

Mas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as pessoas deveriam evitar ingerir mais de 30 gramas de álcool por dia.

Fonte: www.exame.abril.com.br

 

Doenças relacionadas ao excesso de peso não ameaçam apenas obesos, diz estudo

Pessoas que não são obesas podem correr riscos de morte por doenças relacionadas ao excesso de peso, aponta um novo estudo.

Das 4 milhões de pessoas que morreram em 2015 por causas associadas ao sobrepeso, 40% não eram consideradas clinicamente obesas.

O estudo mostra também que mais de 2 bilhões de crianças e adultos sofrem problemas de saúde ligados ao sobrepeso, incluindo diabetes tipo 2, doenças coronárias e câncer.

Mas uma parte significativa dessas pessoas tinha um Índice de Massa Corporal (IMC) inferior a 30, limiar a partir do qual a pessoa é considerada obesa.

Segundo o estudo, publicado na revista científica New England Journal of Medicine, as descobertas revelam uma “crescente e perturbadora crise de saúde pública global”.

“As pessoas que ignoram o ganho de peso fazem isso por sua conta e risco – risco de doenças cardiovasculares, diabetes, câncer, entre outras”, diz Christopher Murray, autor do estudo e diretor do Instituto de Métrica e Avaliação para a Saúde (IHME, na sigla em inglês) da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.

“Aquelas resoluções mais ou menos sérias de Ano Novo para perder peso devem se tornar compromissos para todo o ano”, aconselha.

O estudo, que analisou dados de 195 países e territórios por um período de 35 anos, de 1980 a 2015, diz que 30% da população mundial – ou 2,2 bilhões de crianças e adultos – estão com excesso de peso.

Isso inclui aproximadamente 108 milhões de crianças e mais de 600 milhões de adultos que têm um IMC maior do que 30 e são, portanto, considerados clinicamente obesos.

‘Amor pelo açúcar’

A obesidade se tornou uma epidemia mundial – a população de obesos dobrou em 70 países desde a década de 1980.

Os Estados Unidos têm o maior nível de obesidade entre adultos e crianças (13% da população).

O Egito lidera o ranking de adultos obesos – 35% da população está nessa situação.

Em entrevista no ano passado ao jornal britânico The Guardian, Randa Abou el Naga, pesquisador na Organização Mundial de Saúde, atribuiu o problema no Egito à falta de “exercícios físicos vigorosos”, enquanto a nutricionista Sherine el Shimi citou o “amor” do egípcio pelo açúcar.

O relatório também mostrou que a taxa de obesidade está aumentando mais rapidamente entre crianças do que entre adultos.

A China e a Índia têm os maiores números de crianças obesas, com 15,3 milhões e 14,4 milhões, respectivamente.

“O problema não está relacionado exclusivamente à renda ou riqueza”, diz o estudo. “A maior disponibilidade e acessibilidade a produtos densos em energia, além do forte marketing, podem explicar o excesso de peso em diferentes populações”, acrescenta.

As menores taxas de obesidade estão em Bangladesh e no Vietnã. Apenas 1% da população desses países é obesa.

“O excesso de peso corporal é um dos problemas mais desafiadores de nossos tempos, afetando uma a cada três pessoas”, diz Ashkan Afshin, coautor do estudo e professor de Saúde Global no IHME.

Os autores destacam a necessidade de uma intervenção para reduzir a prevalência de um alto IMC e suas consequências.

Fonte: www.bbc.com/portuguese